Rossi compartilha emoções antes da estreia do Flamengo no Mundial de Basquete

Antes de se tornar goleiro, Rossi tentou sua sorte em outra modalidade: o basquete. Admirador de LeBron James e do compatriota Manu Ginóbili, que deixaram sua marca na NBA, o goleiro do Flamengo revelou que o esporte da bola laranja foi crucial para que ele se tornasse um ‘paredão’ no gol rubro-negro. Em uma entrevista à ‘FIFA’, além de discutir sobre o esporte praticado nas quadras, o camisa 1 também comentou sobre a possibilidade de reencontrar o Boca Juniors (ARG) nas oitavas de final do Mundial.

‘Como goleiro, ter jogado basquete me ajuda muito no campo com o tempo de saída de bola em cruzamentos e em diferenciar as trajetórias da bola para fazer uma defesa ou cortar um contra-ataque. O basquete é muito importante para a minha função como goleiro’, declarou Rossi à ‘FIFA’.

Em uma coletiva de imprensa realizada na quinta-feira (12), o diretor técnico José Boto expressou seu desejo de enfrentar o Benfica (POR) nas oitavas de final do Mundial, caso o Flamengo avance. Isso se deve ao fato de que o dirigente trabalhou anteriormente no time de Lisboa. Por outro lado, Rossi, sem revelar uma preferência, destacou que seria especial reencontrar o ‘ex’ Boca Juniors (ARG), onde jogou de 2017 a 2022.

‘Existe essa possibilidade de enfrentar o Boca Juniors nas oitavas, mas não torço para que aconteça, porque, obviamente, cada time tem seus jogos. Antes, precisamos vencer para conseguir essa classificação. Se esse confronto ocorrer, será muito especial para mim. Seria a primeira vez que enfrentaria o Boca desde a minha saída, e seria um jogo muito especial’, afirmou.

Dessa forma, caso o Flamengo avance no Grupo D, encontrará uma equipe da chave C, que conta com Benfica, Boca Juniors, Bayern de Munique (ALE) e Auckland (NZL). Assim, as chances de Rossi ou Boto reencontrarem um ‘ex’ no mata-mata aumentam, se o Mengão conseguir progredir nos confrontos com Espérance (TUN), Chelsea (ING) e Los Angeles FC (EUA).

‘O Flamengo chega no melhor momento na fase defensiva. Além dos jogadores que compõem a defesa do time, nossa defesa começa no ataque. Temos grandes jogadores também, de nível de seleção, que podem fazer a diferença nesse grande desafio que temos pela frente. O Flamengo é o maior clube do Brasil, um dos maiores do mundo, e precisamos fazer valer isso.’

‘Todos podem encarar este Mundial de Clubes como um caminho para voltar no ano que vem (aos Estados Unidos) na Copa do Mundo, mas é um assunto que eu sempre vou reiterar: cada jogador precisa render no clube para ter essa possibilidade. O Mundial será uma oportunidade para muitos jogadores demonstrarem seu potencial contra grandes times da Europa, e isso pode fazer a diferença.’

Publicado em colunadofla.com