De um time que controla o jogo pacientemente para uma equipe intensa e aguerrida, o Flamengo pretendido por Rueda se aproxima da decisão da Copa do Brasil com uma nova cara. Apesar das peças serem quase as mesmas, o técnico aprimorou o posicionamento da defesa e agora vê os frutos das mudanças chegarem aos volantes.
Cuéllar e Arão passaram a construir mais as jogadas e chegar para finalizar. Principalmente o colombiano, que comemora sequencia no time. Márcio Araújo, que tinha importância como guardião no esquema anterior, perdeu espaço. A lua de mel de Cuéllar com a torcida voltou.
— A troca do treinador me deu mais confiança, Rueda me conhecia da Colômbia, foi importante. A confiança no futebol é tudo — resumiu o camisa 26, que lembrou que o começo no clube foi complicado:
— Estou me sentindo o cara que o Flamengo foi procurar lá atrás. Estou mostrando isso agora. No ano passado não tive continuidade. Agora estou tendo. O professor pede para a gente aparecer, cobra especialmente a mim. Me sinto cômodo, com e sem a bola — explicou Cuéllar, que coleciona ótimos número de desarmes e passes.
Wllian Arão também recuperou a boa fase e a titularidade indiscutível. Chegou ao oitavo gol contra a Chapecoense, igualando 2016, e lembrou das mudanças com o novo treinador.
— Jogar um pouco mais recuado, iniciar mais as jogadas, vir de trás, quando a gente aparece na frente é surpresa mesmo, acho que esse é o ponto chave — pontuou o camisa 5.
O resultado é que em seu meio-campo, o Flamengo pulsa da defesa para o ataque. No ritmo dos volantes.
Share this content: