Saúl Ñíguez seguirá em tratamento conservador com o departamento médico do Flamengo em Doha. O meia espanhol está com o elenco na Copa Intercontinental e, segundo a avaliação clínica, não houve rompimento do tendão — apenas dores localizadas —, o que motivou a opção inicial pela abordagem não cirúrgica. A definição final sobre operar ou não ficará a cargo do próprio Saúl após ouvir o parecer de seu médico particular ao término da temporada.
Situação clínica e posicionamento do jogador
O diagnóstico aponta para um quadro que permite manejo por fisioterapia, controle de cargas e acompanhamento especializado durante a competição. A comissão médica rubro-negra optou por preservar o atleta com tratamento conservador enquanto o time segue em disputa no torneio, com controle diário das respostas ao esforço e ajustes na programação de treinos.
— Está sendo muito bom, acredito que a adaptação está sendo boa. Em nível futebolístico, eu comecei em um nível muito alto, mas tive um problema que agora eu sinto que eu tenho que fazer uma operação depois do Mundial e tentar buscar outra vez esse nível futebolístico, me encontrar fisicamente bem —, disse Saúl, no começo da semana.
Saúl Ñíguez mantém a cautela e não descarta a cirurgia após o fim da Copa Intercontinental, marcada para terminar em 17 de dezembro de 2025. A decisão final dependerá da segunda opinião do seu médico particular e da evolução clínica nas próximas semanas.
Impacto no Flamengo e próximos passos
Com o meia à disposição, o Flamengo avalia o uso do atleta de forma planejada nas próximas partidas da competição, priorizando a condição física para evitar agravamentos. A expectativa é que, ao final da participação em Doha, haja um plano definitivo de reabilitação ou indicação cirúrgica conforme a avaliação especializada.
Enquanto isso, o clube seguirá monitorando Saúl de perto, mantendo protocolos de reabilitação esportiva e controle de cargas para preservar a competitividade do elenco sem arriscar a integridade do jogador.