Sem Diego e Guerrero, Fla vê surgirem novos candidatos a protagonistas

A presença de Felipe Vizeu e Vinícius Júnior juntos na coletiva de imprensa no Ninho do Urubu ontem demonstrava que o ambiente e o elenco do Flamengo estão renovados após a goleada por 5 a 0 sobre o Palestino, primeiro jogo depois da saída de Zé Ricardo. O resultado na Sul-Americana sob o comando de Jayme de Almeida não apenas deixou o astral melhor, como reforçou as boas opções do elenco enquanto não se pode contar com Diego e Guerrero e ainda com o técnico Reinaldo Rueda, em fase final de negociação.

Diego, que foi poupado na quarta-feira por desgaste, segue fora no domingo, contra o Atlético-MG, pelo Brasileiro, pois cumpre suspensão. Há um preparo especial para o camisa 35 voltar a ser decisivo na quarta-feira, contra o Botafogo, pela semifinal da Copa do Brasil. Já o centroavante ainda se recupera de uma lesão na coxa e só deve atuar no jogo de volta. Se o jovem Vizeu comemora a sequência no ataque, no meio a saída de Diego abre brecha para Geuvânio e Éverton Ribeiro.

Ribeiro, aliás, foi bem novamente ao atuar mais centralizado, caindo pela esquerda, contra o Palestino, diferentemente da forma que vinha sendo usado por Zé Ricardo, do lado direito. Em que pese a fragilidade do adversário, o time se mostrou mais equilibrado ao sair nos contra-ataques. A estratégia deve ser mantida contra o Atlético-MG, com Berrío no lugar de Éverton, suspenso. Jayme de Almeida comanda a equipe novamente e deu a receita para o elenco recém-completo dar o esperado resultado: paciência.

— É importante entender como funciona o Flamengo. mas tem que se dar tempo ao tempo. Tem que ter paciência. E acima de tudo acreditar nos profissionais que estão aqui, jogadores, comissão. Fica muito imediato quando não acontece achar que está tudo uma droga, não é por ai. Se algo não der certo a diretoria vai ver. Fizemos bons jogos, mas temos sofrido com essa irregularidade de jogar bem e não vencer — analisou.

Do funcionário mais antigo para o mais novo, Vinícius Júnior não disfarçou a timidez mesmo depois do primeiro gol, mas mostrou que aprendeu o que é o clube.

— Sempre ir para dentro. Fiquei muito feliz porque todos comemoraram o gol. É como se fosse final de Copa do Mundo — relatou o menino de 17 anos, que voltou a ter chance.

Fonte: https://extra.globo.com/esporte/flamengo/sem-diego-guerrero-fla-ve-surgirem-novos-candidatos-protagonistas-21693423.html

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