Há exatamente uma semana, na última sexta-feira (08), o incêndio ocorrido no Ninho do Urubu, que ocasionou a morte de dez jovens das categorias de base do clube, mudou a rotina do Flamengo e de determinadas autoridades do Rio de Janeiro. Uma delas foi o superintendente regional do trabalho, Alex Bolsas. Alex esteve envolvido na vistoria realizada na última terça (12) e, em coletiva concedida nesta tarde, afirmou que havia risco de novo incêndio no CT, sendo esse o motivo para interdição parcial do local.
– As questões de segurança e saúde foram verificadas na última terça-feira, durante a vistoria conjunta com todos os órgãos. No Ninho do Urubu, a fiscalização de segurança e saúde no trabalho constatou que haviam problemas em três quadros elétricos, nos quais havia risco de choque e de incêndio.
Na sequência, Alex revelou que um dos quadros elétricos servia à escola que o Flamengo disponibilizava para seus atletas de base. No entanto, também fez questão de ressaltar que o clube já determinou a utilização do espaço, indicando que a escola será desativada.
– Então, a decisão dos técnicos foi fazer uma interdição parcial, específica. Visando a parte a antiga do CT, basicamente, a nossa fiscalização foi dividida em duas áreas, buscando analisar as condições de trabalho da parte nova do clube e da parte antiga. Na parte antiga, funcionava a escola que servia aos atletas de base. A interdição de um desses quadros fez com que a escola cessasse as operações. As aulas estão suspensas. Contudo, o Flamengo informou, durante reunião, que essa escola será desativada.
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