O passo dado pelo Flamengo ao assinar uma opção de compra de um terreno na Avenida Brasil para a construção de seu estádio tem significado diferente de outros momentos. Dessa vez, a sinalização de que o clube tem alternativas ao Maracanã se transformou em mudança de prioridade ao equipamento operado pela Odebrechet.
O mítico estádio se tornou caro e insustentável. Nas palavras de dirigentes, “Ninguém mais quer o Maracanã”. O plano A agora é sim a construção de um estádio próprio. E esse promete sero impulso para a plataforma de campanha de reeleição do grupo do presidente Eduardo Bandeira de Mello. O próprio mandatário se beneficiaria, pois tem planos de entrar para a política fora do clube.
Avaliado em até R$ 400 milhões, a área de 160 mil metros quadrados entre Benfica e Manguinhos está em estudo a partir de agora. O Flamengo planeja uma arena para 50 mil pessoas. Os custos de implementação estão em análise e para isso há uma receita específica no clube.
A diretoria planeja utilizar o retorno financeiro da venda dos imóveis do Morro da Viúva para ajudar no custo. Parceiros também estão em avaliação para a obra. Já há uma plataforma de serviços oferecidos na Ilha do Urubu e no próprio Centro de Treinamento que servem como base para o novo estádio.
O acesso é considerado ideal. Uma estação de BRT está sendo construída muito próxima do local. Também há desague pelo metrô e trem. Moradores da região apontam a existência de áreas de risco próximo ao terreno, mas o Flamengo acredita que a presença de um patrimônio como esse no local vai atrair mais segurança.
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