Textículos

Salve, Salve, Nação Mais Linda do Mundo!

Estamos de volta com mais uma edição dos textículos, forma lúdica e sucinta de elencar as notícias para que os leitores acompanhem de maneira diferenciada a informação por mim postada neste espaço democrático. Como o jogo de ontem foi sofrível, esse formato propicia a cração da pílulas literárias. Vamos a eles (ou elas)…

PARTIDA
Valeu pela estreia na Copa do Brasil. Valeu pelo rodízio do elenco. Valeu pela volta de Ederson e pela utilização dos meninos. Jogo morno e modorrento. A equipe mostrou a solidez de sempre, mesmo com um time mesclado, mesmo com muitos garotos. Isso é sinal do trabalho do Zé Ricardo, cujo qual apresenta-se muito bem desenvolvido com o elenco em geral. Apesar de ser um time formado por jogadores que quase nunca jogam juntos, pudemos observar a mesma formação tática e ocupação de espaços que vemos no time considerado titular. Pecamos insistentemente, no último passe e nas escolhas das jogadas. Com muita posse de bola, faltou sermos mais agudos, mas essa falta de objetividade é um ponto a se acertar até na equipe titular.

GAROTADA
Gostei de ver o Zé Ricardo colocando os meninos pro jogo. Matheus Sávio, Paquetá e Ronaldo iniciaram a partida, mas não foram tão bem quanto deveriam. O pior dos três, nítidamente foi o Paquetá. Confuso, perdido e tímido, sequer lembou o Paquetá da copinha. Não seu sequência nas jogadas que tentou e foi muito afobado quando na recomposição, cometendo algumas faltas desnecessárias. Já Matheus Sávio foi melhor, mesmo não empolgando tanto. Conseguiu algumas boas jogadas pelos flancos e outras tantas pelo meio, mas faltou-lhe ser mais incisivo. Também errou muitos passe facéis. Foi seguro, porém desagradou a grande parte da torcida. Já Ronaldo foi bem melhor que os companheiros e fez uma partida aceitável. Conseguimos perceber que o garoto marca bem e recompõe com rapidez e certa precisão. Sua qualidade salta aos olhos quando desce so ataque. Dito isso tudo, gostaria de ver os garotos terem mais chances na equipe titular, onde teriam mais condições de mostrarem seu valor em um time muito mais equilibrado.

EDERSON
Enfim, quase completando o primeiro aniversário de afastamento, Ederson volta a entrar em campo. Nitidamente ele ainda precisa de rodagem e sequência para retomar suas formas física e técnica ideais e nos ajudar em nossas empreitadas futuras. Não apresentou bom futebol na noite de ontem, porém achei ele meio deslocado e perdido no meio de um time altamente mesclado e sem entrosamento. Ederson ficou ilhado e não pode apresentar nem uma pequena parte de seu futebol altamente competitivo e eficaz. Que bom que ele está retornando. Com certeza seremos gratos num futuro bem próximo.

JUIZ
Para falar da arbitragem, não vou me alongar tanto, mas devo ressaltar que o juiz simplesmente matou o jogo! Amarrou a partida, que teve (pasmem) menos de 50% de bola rolando, quando a média é de mais de 60%. Parava todas as jogadas apitando faltas inexistentes ou até mesmo com rigor excessivo e fazendo com que todas as infrações fossem cobradas após seu apito. Deve ter gasto todo o tubo de spray pois fazia questão de marcar no gramado todas os locais para as cobrança das faltas. Além disso, ainda foi muito condescendente com o time do Atlético GO, principalmente com seu goleiro que demorava um eternidade para cobrar os tiros de meta. Em resumo: arbitragem fraca.

EQUIPE
O time comportou-se bem apesar da falta de entrosamento apresentada. Não sofreu defensivamente, teve 65% de posse de bola e bom aproveitamento nos passes. Faltou agredirmos mais o adversário, mas não podemos deixar de ressaltar o bom trabalho do Zé Ricardo que já incutiu na cabeça de todos os atletas o padrão tático desejado. Mesmo que o time jogue com formação pouco usual, sua forma de atuar mostra-se a mesma, sem fugir das características de muita posse de bola, compactação satisfatória e boa acurácia nos passes. O que difere, por exemplo, a equipe de ontem da titular é apenas a qualidade técnica superior dos jogadores considerados titulares ou, ainda, suas melhores condições físicas.

RAFAEL VAZ
Fez partida justa ontem. Marcou, desarmou e jogou com muita seriedade na noite de ontem. Vinha muito bem no jogo até que, no último lance da partida, mostrou porque a torcida o contesta tanto (mesmo que muitas vezes injustamente). Num arroubo de prepotência e falta de companheirismo, arrancou a bola das mãos de Paquetá após o juiz apitar uma falta perigosa na entrada da área adversária. Em ato passível de comparação a imposições por força física, ou a ato praticado por irmãos mais velhos, ou ainda pela criança mais abastada que se diz “a dona da bola”, fez imperativo seu poder de “lider da gangue” e, mais uma vez, bateu uma falta que não deveria cobrar, o que fez com que fosse vaiado, em uníssono, pelos minutos finais quando tocava na bola. Uma atitude lamentável de quem possui um aproveitamento pra lá de péssimo nesse quesito. Essas atitudes impopulares e estúpidas estão fazendo com que Vaz comece a transformar-se na bola da vez, a próxima “persona non grata” em terras flamengas.

É isso, caros leitores. Termino aqui essas pílulas literárias com a certeza de que o Flamengo encontra-se no caminho certo, embora ontem o jogo tenha sido abaixo da crítica. O planejamento foi o mais acertado. Deveríamos mesmo ter poupado o elenco, inclusive dando a alguns reservas, como foi feito, o devido descanso para que iniciemos os brasileirão da melhor forma possível no próximo sábado. Vamos ver como o time comportar-se-á no início da competição nacional de pontos corridos, onde cada jogo, desde o primeiro, é uma final. E ainda temos Diego, Conca e Ederson para nos ajudar a conquistar mais um título brasileiro, além dos reforço que se fazem anunciar. Vai pra cima deles Mengo!

O Flamengo simplesmente é!
Saudações rubro-negras a todos!

Fabio Monken.

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Fonte: http://colunadoflamengo.com/2017/05/texticulos/

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