Um final feliz

Tal qual um filme, a temporada do flamengo até agora vem se desenhando com algumas emoções e sensações que instigam o espectador a acompanhar com grande expectativa esse enredo que se desenvolve, torcendo por um final feliz ao final do ano.

Se no início do ano, o filme apresentava só sorrisos, com vitórias avassaladoras para todos os lados, tal qual uma boa comédia, após a lesão de Diego, parece que uma pitada de drama foi acrescentada na odisseia rubro-negra.

A preocupação da torcida, em parte se justifica, já que Diego vinha jogando o fino da bola, era o principal nome do time e não tem substitutos no elenco, era o ator principal do longa, e por hora, terá que ceder esse papel a alguns de seus coadjuvantes.

Mas que contornos o ano rubro-negro vai apresentando? Que tipo filme que estamos assistindo?

O Flamengo tem pela frente as semifinais e os jogos de volta da fase de grupos da Libertadores, jogos que podem dar um tom de terror ou romance no enredo desse super produção.

Os jogos pelo estadual não tem peso para a torcida rubro-negra, DESDE QUE o Flamengo vença. É isso mesmo! Se o Flamengo vencer, a torcida vai dizer que não fizemos mais que a nossa obrigação, que era normal, que o que vale é a Libertadores e etc. Agora se perdermos, se preparem para aquela chuva de críticas que vai inundar a caixa de email de ZR, ainda mais em caso de insucesso nas outras competições.

Já a Libertadores, é a menina dos olhos da Nação. É a parte do filme que apresenta as melhores cenas. Onde aparecem as maiores dificuldades, os maiores vilões, assim como as imagens mais bonitas e estruturadas. é a parte do filme que faz o espectador se emocionar e subir a adrenalina. Sem a Libertadores o filme perde muito de sua cor, brilho e emoção envolvidos.

Porém para os próximos atos estamos sem o ator principal. E sem Diego nos próximos jogos, a torcida está apreensiva sobre quem vai assumir o seu papel e como se sairá nesse papel que requer talento e garra.

Se Conca e Ederson surgem como principais esperanças, o tempo corre contra, já que os mesmos ainda não entraram em cena esse ano, e não podemos avaliar a forma de atuação de cada um.

E aí, fica claro que mais do que um nome, o grupo vai ter que minimizar o peso dessa ausência com o algo a mais de cada um, com a coletividade como pilar desse time.

O que fica claro é que ZR vai ter que trabalhar o motivacional desse time nesse momento com afinco, utilizando como exemplo filmes como Coach Carter, Um domingo qualquer, Invictus, O vencedor e Menina de Ouro, fazendo com que as dificuldades sejam combustível para a superação e parte do roteiro de um filme inesquecível.


“Três minutos para a maior batalha da nossa vida profissional.
Tudo depende de hoje. Ou nos curamos como equipe ou vamos nos desintegrar.
Nos dois jogos, na vida ou no futebol,
a margem de erro é tão pequena…
Meio passo antes, ou depois, e você não consegue.
Meio segundo antes, ou depois, e você não agarra.
As polegadas de que precisamos estão ao nosso redor.
Estão em cada brecha do jogo,
em cada minuto, em cada segundo.
Neste time, nós lutamos por esta polegada.
Porque sabemos que, quando juntarmos todas as polegadas,
isso fará toda a diferença entre vencer ou perder!
Entre viver ou morrer!
Não posso obrigá-los a nada.
Olhem para o cara ao seu lado, olhem nos olhos dele!
Você verá um cara que lutará
por essas polegadas com você!
Você verá um cara que vai se sacrificar pelo seu time.
Porque ele sabe que, quando chegar a hora,
você fará o mesmo por ele!
Isso é uma equipe, cavalheiros.
Ou nos curamos, agora, como uma equipe,
ou morreremos como indivíduos.
Agora, o que vocês vão fazer?”

Trecho de discurso do filme “Um domingo Qualquer”.


Drama, todo bom filme tem. Tem os que gostam de terror, os que só querem rir e se divertir e os que buscam uma mensagem diferente. O fato é que para o nosso filme, já contamos com bastante ingredientes de ação, com muita luta, dificuldades, emoção e transpiração.

Ainda tem muitas cenas nesse filme que se segue mas…

A torcida rubro-negra só quer um final feliz.

E que esse filme seja premiado. De preferência com muitos troféus no fim do ano.

Afinal, troféus premiam o trabalho bem feito. O trabalho vencedor. no final, são eles que valem a pena.

SRN!

Jerônimo Simeão Júnior

#ColunaDoJJ

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Fonte: http://colunadoflamengo.com/2017/04/um-final-feliz/

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