Varela crava predestinação e Flamengo mira bicampeonato contra PSG em Doha

O Flamengo chega à final do Mundial de Clubes embalado pela confiança do grupo e já foca em Flamengo x PSG. Após a vitória por 2 a 0 sobre o Pyramids, o lateral Guillermo Varela resumiu o sentimento do elenco e garantiu que o time vive um momento especial rumo ao bicampeonato.

Confiança do elenco

A vitória sobre o Pyramids, que garantiu a vaga na decisão da Copa Intercontinental e o troféu da Copa Challenger, reforçou a crença do elenco rubro-negro. A atuação mostrou capacidade física, atenção defensiva e eficiência nas bolas paradas — ponto explorado com sucesso pelo Flamengo nas partidas do torneio.

Varela, peça importante na lateral e na dinâmica do time, falou com convicção sobre o ambiente no vestiário e a sensação de que o grupo está pronto para fazer história mais uma vez.

Já tínhamos comentado internamente que esse time está predestinado a fazer história. Então todos acreditamos, todos nós jogadores, a torcida também acredita. Todos juntos vamos tentar fazer isso ser possível –

Caminho até a final e o adversário

O Flamengo precisou superar dois confrontos exigentes para chegar à decisão: Cruz Azul e, na semifinal, o Pyramids. A vitória por 2 a 0 sobre os egípcios destacou a preparação do time para enfrentar adversários fisicamente intensos e mostrou maturidade para decidir em momentos-chave.

O rival na final, o Paris Saint-Germain, avançou direto por ser campeão da Champions League 2024/25 e não disputou as fases iniciais da competição. Ainda assim, o PSG segue em ritmo de jogo: entrou em campo no fim de semana com time alternativo e venceu o Metz por 3 a 2 pelo Campeonato Francês, mantendo a competitividade.

Recuperação, estratégia e foco para a final

Com a decisão marcada para quarta-feira, 17 de dezembro, no Estádio Al Rayyan, em Doha, o Flamengo já concentra esforços na recuperação física e no ajuste tático. A comissão técnica precisa equilibrar o desgaste das partidas com a necessidade de afinar detalhes para neutralizar o poderio técnico do PSG.

Varela também admitiu a pouca informação prévia sobre o adversário das semifinais, mas exaltou a leitura de jogo e a execução da equipe nas jogadas de bola parada, que definiram o resultado.

Não tínhamos muita informação sobre o Pyramids, mas é um bom time, um time forte, fisicamente forte, mas controlamos muito bem. Tudo se definiu pela bola parada, somos fortes na bola parada, sabemos onde temos que meter a bola, ‘lá ele’ (risos)

A delegação rubro-negra e a Nação acompanham a preparação com expectativa. A sensação é de que o grupo vive um momento de união e foco, ingredientes que, na visão de jogadores como Guillermo Varela, podem fazer a diferença na busca pelo bicampeonato mundial.