O Flamengo Libertadores segue dominando a agenda da Nação: dias depois do tetracampeonato continental, Guillermo Varela publicou uma foto com a taça enquanto o cabeceio decisivo de Danilo em Lima ressuscita memórias do gol histórico de 1978, na visão do ídolo Rondinelli. A comemoração segue intensa e o clube já mira os próximos desafios domésticos.
Varela, a taça e a resposta da torcida
O lateral-direito Guillermo Varela compartilhou nas redes sociais uma imagem ao lado da taça da Libertadores, traduzindo em poucas palavras o sentimento que tomou conta do elenco e da torcida após a final. A publicação teve grande repercussão entre rubro-negros, que responderam com mensagens de carinho e celebração.
“Raça, amor e paixão”
Varela foi um dos destaques na campanha continental, com ações defensivas importantes e um sprint determinante nos minutos finais da decisão. A delegação começou a festa ainda em Lima e manteve a celebração ao voltar ao Rio, com o tradicional contato entre jogadores e torcida que engrandece o momento do clube.
Gol de Danilo e a lembrança de 1978: Rondinelli fala em repetição
O cabeceio de Danilo que garantiu o tetracampeonato reacendeu lembranças da história do Flamengo. Rondinelli, referência da década de 70, assistiu à partida e notou semelhanças práticas entre o lance em Lima e seu gol de 1978, destacando a mística que ronda momentos decisivos do clube.
O ex-zagueiro apontou elementos em comum: cruzamentos surgidos das camisas 10 (Zico e Arrascaeta), escanteios pelo mesmo lado, zagueiros subindo para disputar de cabeça e a bola entrando no mesmo canto. Rondinelli recebeu com humor a repetição da cena e comentou a comemoração.
“Faltou só a cambalhota (risos). Quando cruzar com ele vou cobrar: ‘Fez o gol igual e não me dá a cambalhota?'”
Além da comparação histórica, Rondinelli aproveitou para elogiar o atual sistema defensivo, citando Léo Pereira e destacando a técnica de Léo Ortiz como diferencial no elenco, reforçando a ideia de que a geração atual tem conexão direta com a torcida e com a tradição vencedora do clube.
Como a festa impacta o futuro imediato do Flamengo
A taça continental já está no museu do clube, mas a rotina no calendário segue intensa. O Flamengo se prepara agora para o confronto contra o Ceará pelo Brasileirão, no Maracanã, em partida que pode consagrar o time como campeão nacional caso vença. Guillermo Varela deve estar à disposição para o duelo, mantendo a unidade do grupo.
A Nação rubro-negra vive um momento de celebração que se mistura com concentração: os jogadores e a comissão técnica, comandada por Filipe Luís, precisam administrar a euforia para manter o ritmo nas decisões que ainda vêm pela frente, nacionais e possivelmente internacionais.
Em campo e fora dele, a vitória em Lima acendeu uma onda de reconhecimento à história do clube — do gol de 1978 à comemoração de hoje — e reforçou a identificação entre ídolos de diferentes gerações e os protagonistas atuais do Flamengo.