Vasco questiona valor de aluguel do Maracanã e envia ofício a Flamengo e Fluminense

Aumento de R$ 90 mil para R$ 250 mil revoltou direção do clube cruzmaltino

Em meio à sequência de jogos fora de casa de Flamengo e Fluminense, o Vasco resolveu mandar o jogo contra o Cruzeiro, pela Série B, no Maracanã, no próximo sábado (11). O clube cruzmaltino, contudo, não concorda com os valores cobrados para o aluguel e mandou ofício ao consórcio do estádio, com cópias para o Rubro-Negro e o Tricolor, administradores do Templo do Futebol. 

O principal questionamento do Vasco é o aumento no preço do aluguel de R$ 90 mil para R$ 250 mil. O clube também terá que arcar com os custos de água e energia que são cobrados por meio de uma taxa de R$ 130 mil. Os valores praticados pelo Maracanã têm o objetivo justamente de ‘afastar’ possíveis interessados em mandar seus jogos, tendo em vista o número exacerbado de partidas de Flamengo e Fluminense. 

Vale destacar que Flamengo e Fluminense, administradores do Maracanã, ainda pagam R$ 90 mil pelo aluguel do estádio a cada partida. Por isso, o Vasco anexou ao ofício borderôs dos últimos jogos dos rivais para reforçar os questionamentos.

Recebemos com surpresa esse abrupto e injustificado aumento do custo de locação do Maracanã. Estamos aguardando os esclarecimentos do consórcio sobre as razões desse aumento de quase 300% e se o novo valor de R$250mil também será pago pelos outros clubes cariocas que mandam seus jogos no Maracanã. 

O estádio é um equipamento público e a isonomia entre os clubes cariocas faz-se indispensável. Não podemos ter diferença de tratamento no principal estádio do Rio que foi construído com recursos públicos e pertence ao Estado”, disse o vice-presidente do Vasco, Carlos Roberto Osório, em contato com o Globo Esporte. 

Fonte: https://colunadofla.com/2022/06/vasco-questiona-valor-de-aluguel-do-maracana-e-envia-oficio-a-flamengo-e-fluminense/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=vasco-questiona-valor-de-aluguel-do-maracana-e-envia-oficio-a-flamengo-e-fluminense