Zagueiros do Flamengo se transformam em arma ofensiva; Léo Pereira e Danilo se destacam

Os zagueiros do Flamengo vêm assumindo papel determinante no setor ofensivo, transformando a defesa em uma peça ativa na construção de jogadas. Léo Pereira, Danilo, Cleiton, Léo Ortiz e João Victor passaram a ser referências não só na marcação, mas também nas bolas paradas, na saída de bola e na criação de oportunidades para o ataque.

Por que a zaga virou arma ofensiva

A principal mudança é a presença constante dos centrais na área adversária durante cobranças de falta e escanteios, explorando a estatura e o posicionamento para incomodar pela via aérea. Além disso, a melhora na qualidade do passe dos zagueiros permite transições mais rápidas, com passes longos e saídas de primeira que rompem linhas inimigas.

Jogadores como Léo Pereira e Danilo se destacam pela leitura de jogo e pela precisão nas entregas, enquanto Cleiton e João Victor oferecem mobilidade, abrindo espaços para laterais e meias como De Arrascaeta e De La Cruz. Esse perfil moderno amplia as opções ofensivas do técnico Filipe Luís e torna o Flamengo menos previsível.

Impacto no elenco e no planejamento

Para o torcedor, a evolução da zaga do Flamengo significa variação tática e mais alternativas em jogos apertados. A participação dos centrais nas jogadas ofensivas reduz a dependência exclusiva dos atacantes e das jogadas pelos flancos, equilibrando o time em diferentes competições.

No planejamento para 2026, manter essa característica pode ser prioridade da diretoria, que ganha com zagueiros capazes de contribuir tanto defensiva quanto ofensivamente. Essa versatilidade também valoriza nomes do elenco e amplia o arsenal tático de Filipe Luís nas decisões.